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sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Você sabe o que é entrevista por competência?
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14/10/13
Por Fernanda Bottoni
A entrevista com o recrutador ou com o potencial gestor é uma das fases mais importantes de qualquer processo seletivo. É nessa etapa que as habilidades de um candidato são de fato colocadas à prova. Como explica Denise Barreto, sócia-fundadora da GNext Talent Group, especializada em recrutamento e seleção, essa é fase final de validação do candidato, já que ocorre depois de uma criteriosa triagem curricular e muitas vezes também após a realização de testes psicológicos ou comportamentais, analíticos ou de valores.
Para José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, o objetivo da entrevista é reforçar o que o candidato colocou no currículo, saber qual seu grau de comprometimento com o cargo pretendido, conhecer seus anseios e objetivos e conversar sobre os desafios que ele já enfrentou na carreira. Entretanto, ele alerta:
“Mas não pense que seja um simples diálogo para conhecer o profissional. O entrevistador tem habilidades para observar gestos, respostas e atitudes que dizem muito sobre o seu comportamento. Recrutadores são profissionais altamente capazes de extrair diversas informações de pequenas respostas.”
Segundo os especialistas no assunto, a entrevista por competências é a que mais vem sendo adotada nos processos seletivos. “Essa técnica, aplicada na contratação de profissionais dos mais variados níveis de senioridade, é a mais frequente e difundida no mercado”, afirma Denise, da GNext.
Fernanda Thees, sócia-diretora da Loite, empresa de orientação de jovens para carreira e para processos seletivos, concorda com ela e ainda acredita que, apesar de a entrevista por competências não ser exatamente uma novidade, a tendência é de que sua utilização continue aumentando nos próximos anos. “Como as grandes empresas, principalmente as multinacionais, utilizam esse tipo de entrevista há bastante tempo, as pessoas que saem das grandes para empresas menores acabam replicando o mesmo modelo, mesmo que não saibam que nome ele tem”, afirma.
Desvendando as competências
Nessa conversa, o entrevistador pede que o candidato conte situações por que já passou, que possam mostrar como ele fez para atingir uma meta desafiadora ou resolver um problema de comunicação, por exemplo. O teor da entrevista é tão comportamental que, muitas vezes, o entrevistador nem leva o currículo do candidato para checar informações. “Apenas pressupõe-se que ele tenha lido e que os pré-requisitos para a vaga tenham sido cumpridos”, diz Fernanda.
Na entrevista por competência, quem dá as cartas é basicamente o entrevistador. “Ele sabe quais competências quer avaliar e, para isso, pede que o candidato conte exemplos concretos”, explica Fernanda. “O recrutador pode pedir, por exemplo, que o entrevistado relate uma situação em que precisou trabalhar em equipe”, explica Caroline Cobiak, consultora interna da área de Jovens Profissionais da Across, especializada em recrutamento para programas de estágio e trainee. “O que ele quer, na verdade, é avaliar o quanto o candidato tem essa competência desenvolvida.”
Com base no currículo
Outro modelo também bastante utilizado é o da entrevista baseada no currículo. É aquela mais tradicional de todas, em que o recrutador vai perguntando sobre as experiências que o candidato listou no documento. “O entrevistador pede, por exemplo, que o candidato conte como foi a sua passagem por determinada empresa”, afirma Fernanda, da Loite. “Nesse tipo de conversa, em que as perguntas são mais abertas, o candidato tem oportunidade de escolher que pontos quer enfatizar e que pontos prefere deixar de lado”, diz ela.
Técnicas variadas
Denise, da GNext, afirma que um outro formato que começa ser difundido é a entrevista baseada em valores, que observa se existe alinhamento entre a cultura da empresa e as motivações profissionais do candidatos. Esse, aliás, é um tema cada vez mais recorrente nos processos seletivos. Veja mais aqui.
Há também a entrevista baseada em análise de caso, quando o entrevistado precisa explicar como resolveria um desafio proposto pelo recrutador. O desafio pode ser real ou hipotético, o que importa é a capacidade de o candidato avaliar a situação e propor soluções com base no seu conhecimento e na sua agilidade de raciocínio.
Perguntas esquisitas
Também não é raro surgirem perguntas esquisitas (“Quantos bueiros existem em São Paulo?”) durante a conversa entre candidato e recrutador. Essas questão aparecem para avaliar estrutura lógica, criatividade, capacidade de abstração e análise do candidato. “Normalmente são mais aplicadas em processos de Consultorias de Gestão e Mercado Financeiro,” afirma Denise.
Ainda falando de Mercado Financeiro, Denise conta que já foi comum utilizar a “entrevista por estresse” nesse setor. “A ideia era testar o limite emocional e a perspicácia da pessoa, colocando-a numa situação real de estresse durante a entrevista, já que este seria seu desafio diário”, explica. “Essa técnica caiu em desuso depois da Avaliação por Competência, que pode levar à mesma conclusão sem expor o candidato”, conta. “Hoje, a recomendação é proporcionar à pessoa uma experiência positiva e de aprendizado ao longo do processo seletivo, visto que qualquer entrevista é estressante por natureza.” E não é?
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